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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Problema grávido - filosofando - post reciclado

Boa tarde amigas e amigos!
Estava eu, hoje, “agora mesmo”, pouco antes da chuva começar a chover, sentado num banquinho de madeira e ferro, bastante carcomido por Cronus, à beira do canal de Itajurú e pensando na vida... Pensando em silêncio... A melhor postura pra se pensar não é sentado, nem imóvel. Mestre Rodin se enganou.  A melhor atitude pra se pensar é caminhando. Mestre Platão acertou, quando criou a escola Peripatética.  Os alunos de Platão, amigos, pensavam caminhando entre os belos jardins da Academia, mas o ideal mesmo é se pensar caminhando sobre o convés de um veleiro grande, velejado em solitário, bem no meio de um dos oceanos que cobrem 70.8% da superfície do planeta Terra. Colas, o grande e ousado Alain Colas, cujo filho Hervé tive a honra de conhecer na Les Glénans de Marseillan, deve ter pensando bastante e da melhor forma possível caminhando sobre o...
...convés do seu inconcebível Club Mediterannée...

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"L'océan, dernier endroit du monde totalement libre"

http://www.linternaute.com/

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Mas a bordo de um veleiro, mesmo pequeno, amigos, mesmo minúsculo, sobre o qual mal se possa caminhar, como é o caso da minha querida "Estrela d’Alva", por razões outras, que deixo vocês imaginarem, é muito bom pensar. Mas quando me perguntam o que vou fazer na MAR e respondo que vou pensar, meus irmãos cabo-frienses me chamam de maluco. Maluco? Eu prezados irmãos cabo-frienses? Maluco é quem confia nos pensamentos que pensa em terra, no meio dessa barafunda que reina em qualquer cidade moderna. Mas voltemos ao assunto do começo deste post, que já se estendeu mais do que deveria. Só queria dizer que pensando hoje, sentado num banquinho de ferro e madeira, carcomido pelo implacável Cronus, à margem do canal de Itajurú, pensei que viver é resolver problemas. Só isso. Depois de pensar ocorreu-me uma nova fantasia. Queria ser invisível e multiplicar-me por mil, pra assistir mil pessoas diferentes, em mil tempos diferentes, em mil países diferentes, pensando em como resolver um problema intrincado e importante. Uma delas seria fatalmente o arquiteto responsável pela concepção da ponte  Akashi-Kaikyo no Japão. Aposto com vocês que ele resolveu o maior dos problemas que aquela construção faraônica suscitou, não sentado diante de uma escrivaninha, mas velejando em solitário no estreito de Akashi. Doido pra voltar a velejar e pensar bons pensamentos, sonhar belos sonhos embalado pela divina MAR e acordar durante a madrugada, olhar as estrelas e me perguntar se já acordei ou se continuo sonhando. Sobre os problemas só faltou dizer uma coisa. Todo problema anda grávido de sua própria solução. Percebem?

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