Meu amigo Ayrton do catamarã “Chaposo”, lá de cima, de Fortaleza, do Ceará, terra dos únicos brasileiros que sabem de fato velejar, pediu que eu lhe mostrasse fotos do “Alegria” na semana passada, vide mensagem 73522 do grupo altomar.
Eu lhe respondi que tinha fotos do “Alegria”, mas que preferia falar-lhe das qualidades heterodoxas do “Alegria”, antes de mostrar-lhe as fotos. Porque isso? Para que ele pudesse imaginar o pequenino “Alegria” antes de vê-lo. Acrescentei este comentário aqui:
“Ninguém deveria ver nada, sem antes imaginar... A visão destrói o prazer e a riqueza da imaginação. Por isso que faz mal ir muito ao cinema. Melhor ler. Ler sim é que alimenta a imaginação.”
Bem, a quem interessar possa, as características mais heterodoxas do “Alegria” são cinco, as seguintes:
Bulbo de proa em fibra de vidro, instalado com a finalidade de conferir maior flutuabilidade ao barquinho, acrescentar estabilidade dinâmica e aumentar sua velocidade em 15%.
Recorte “artístico” dos bancos e do convés de proa com a finalidade de economizar matéria prima, diminuir o peso e acrescentar elegância e harmonia visual ao conjunto.
“Charrete” triangular para rebocar o barquinho numa bicicleta simples. (Coisa jamais vista em Cabo Frio)
Roda de proa alongada, facilitando a manipulação do barquinho entre outras vantagens.
Mastro autoportante em bambu, barateando os custos e contribuindo para a leveza e simplicidade.
Bons ventos a todas e a todos!
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