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sexta-feira, 15 de abril de 2016

De cuyo nombre no me quiero acordar - 30 memórias sobre a mais difícil, pra não dizer impossível, das minhas travessias OCEÂNICAS






- Eu já havia decidido, colegas navegantes, passar o resto da minha vida de MARinheiro apaixonado, velejando só entre os DEZ e TRINTA graus de latitude sul ou norte.

- Mas após realizar essa longa e desconfortável viagem a bordo do rebarbativo

"Carlitos", reformei minha decisão.

- Navegarei somente entre os paralelos de QUINZE e TRINTA E CINCO graus de latitude norte ou sul.


- Porque?


- Porque pra mim o calor e a umidade da zona tórrida são simplesmente insuportáveis.


- Nenhum dos meus órgãos parece funcionar corretamente.


- Nem pensar consigo pensar direito.


- Penso ideias que não são minhas.


- Escrevo textos incoerentes neste blog, que mais tarde, tenho certeza, arrepender-me-ei de ter publicado.


- Mas o pior de todos os problemas é a falta de ânimo que sinto.


- O que salvou-me e tem-me salvado da apatia é uma super-mistura energizante, cuja receita aprendi com um certo velejador solitário "de cuyo nombre no me quiero acordar"...


- Tomem nota da fórmula pra quando vocês precisarem de um bom reforço de energia física e mental, sem perigo de efeitos colaterais.


- Uma medida* de guaraná da Amazônia.


- Uma medida* de ginseng.


- Duas medidas* de noz-de-cola.


- Todos três em pó bem fino, é claro.


- Essa medida pode ser uma colherinha de café.


- Suco de um limão dos grandes.


- Algum de vocês já timoneou um veleiro com leme sub-dimensionado, ao longo de DOZE horas por dia, por um período de DEZ dias consecutivos? 


- Eu já, e como lhes disse, o que tornou essa façanha possível foi uma boa dose diária da minha super-mistura que a partir de agora também lhes pertence.

- Felizes?

Fernando Costa

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