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domingo, 1 de maio de 2016

Alan Roura do Class 40 "Club 103" - 30 perguntas para 30 participantes da Transat Jacques Vabre 2015 - 1



Alan Roura do Class 40 "Club 103" - 27 de novembro de 2015 - Itajaí - Brasil - foto de Fernando Costa


Fernando Costa - O Brasil possui 8.500 Km de costa, mais uma grande quantidade de rios e lagoas navegáveis o ano inteiro e no entanto, em termos estatísticos, nós ainda não descobrimos a vela. O que você faria pra convencer-nos, a nós brasileiros, que uma regata oceânica, como a Jacques Vabre (a mais longa das transats) é mais bonita, inteligente e emocionante que uma partida de futebol?

Alan Roura - Navegar à vela seja em cruzeiro ou participando de regatas é possível só quando somos movidos por uma grande paixão. E uma grande paixão não se adquire voluntariamente. É fruto de fatores complexos, misteriosos e alheios à nossa vontade. A paixão ou você a sente ou não a sente. Porque precisamos do
fogo da paixão para velejar? Porque trata-se de um esporte que requer um alto nível de capacitação e treinamento, mais uma boa infraestrutura de apoio que disponibilize múltiplos recursos. A vela não chega a ser um esporte difícil, mas dependendo dos objetivos a alcançar, da sofisticação do veleiro, das distâncias a percorrer, das latitudes a atravessar e das condições meteorológicas reinantes na área de navegação, pode exigir muito das tripulações e dos profissionais que fabricam ou realizam a manutenção dos barcos à vela em questão. 

http://www.teamwork40.com/

(tradução livre e reinterpretação do depoimento de Alan Roura feitos por Fernando Costa)



- Agradeço à jornalista suíça Barbara Fournier e ao navegante francês Arnaud Babin pela preciosa ajuda. 

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