Atlântico Norte - 2013 - foto de Fernando Costa
O velejador solitário, coitado, caiu n'água!
- O outro dia olhei mais uma vez pra todos esses veleiros eternamente, lamentavelmente, definitivamente estáticos na enseada de Botafogo e vi, Iuuuuupiii! um movimento novo*.
- Um velejador solitário navegando com tudo em cima.
- Tudo em cima, entenda-se neste caso, grande + balão.
- O vento soprava fraco de NE como quase sempre...
- Mas de repente o velejador solitário caiu n'água.
- Caiu n'água, meu deus e o veleiro continuou
navegando com tudo em cima...
- Preciso tentar ajudá-lo!
- Mas, surpresa, o velejador solitário, mergulhado dentro d'água salgada até o pescoço seguia o veleiro a nado?!!!
- Não, não, a nado não, não isso não seria possível.
- O velejador solitário parecia estar amarrado ao veleiro por um cabo.
- E o veleiro continuou navegando sozinho, como tudo em cima, rebocando o velejador solitário na sua esteira...
- Quem sabe como acabou essa estória?
- Quem sabe decifrar essa charada?
- Ah, o nome do veleiro é "Malabar".
- Alguém conhece seu proprietário?
- Gostaria muito de entrevistá-lo para este blog.
- Ele que foi capaz de um "movimento novo".
- Ele que foi capaz de arregalar-me os olhos, já cansados de assistir espetáculos déjà vu* (lugares-comum baratos) por toda parte pra onde vou e olho.
- Que maravilha, em fim um movimento mais que novo, na verdade original e pra mim inédito.
- Cada vez mais raro isso, pessoas capazes de movimentos realmente novos, nesse mundo em que até os veleiros permanecem imóveis, presos, coitados, eternamente acorrentados a pesadas poitas, como na enseada de Botafogo.
- Um velejador solitário navegando com tudo em cima.
- Tudo em cima, entenda-se neste caso, grande + balão.
- O vento soprava fraco de NE como quase sempre...
- Mas de repente o velejador solitário caiu n'água.
- Caiu n'água, meu deus e o veleiro continuou
navegando com tudo em cima...
- Preciso tentar ajudá-lo!
- Mas, surpresa, o velejador solitário, mergulhado dentro d'água salgada até o pescoço seguia o veleiro a nado?!!!
- Não, não, a nado não, não isso não seria possível.
- O velejador solitário parecia estar amarrado ao veleiro por um cabo.
- E o veleiro continuou navegando sozinho, como tudo em cima, rebocando o velejador solitário na sua esteira...
- Quem sabe como acabou essa estória?
- Quem sabe decifrar essa charada?
- Ah, o nome do veleiro é "Malabar".
- Alguém conhece seu proprietário?
- Gostaria muito de entrevistá-lo para este blog.
- Ele que foi capaz de um "movimento novo".
- Ele que foi capaz de arregalar-me os olhos, já cansados de assistir espetáculos déjà vu* (lugares-comum baratos) por toda parte pra onde vou e olho.
- Que maravilha, em fim um movimento mais que novo, na verdade original e pra mim inédito.
- Cada vez mais raro isso, pessoas capazes de movimentos realmente novos, nesse mundo em que até os veleiros permanecem imóveis, presos, coitados, eternamente acorrentados a pesadas poitas, como na enseada de Botafogo.
Fernando Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários, críticas ou elogios farão meu blog evoluir. Obrigado por participar.